Encontro aconteceu no dia 26 de agosto e teve como objetivo buscar soluções para as comunidades
01/09/2015
No dia 26 de agosto, o Projeto Jovem Mundo Melhor promoveu o segundo encontro de 2015, na sede Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG). Participaram cerca de 65 jovens do Instituto João XXII, Transformando Gerações, Guarda Mirim, projeto Antares, Colégio SESI, CENSE, grupos de adolescentes das Unidades de Saúde Silas Sales e José da Silva Ribeiro.
O Jovem Mundo Melhor é uma iniciativa do Instituto Mundo Melhor (IMM). “O objetivo maior do projeto é incentivar o protagonismo e a buscar soluções para suas comunidades. Isso faz parte da nossa maior vocação que é capacitar os jovens para o mercado de trabalho”, afirma o presidente do IMM, Jeroslau Pauliki. Os conteúdos são ministrados pela Quíron Educação.
André Bakker da Silveira, facilitador da Quíron Educação, explica foi utilizado um método de resolução de problemas chamado Árvore Problemática. Cada grupo apresentou uma situação que considera ruim em sua instituição e dividiram-no em raízes (causas), tronco (problema) e galhos (efeitos). Além disso, os participantes conheceram o Brainstorm, uma ferramenta para criar ideias e que respeita o jeito diferente de pensar de cada um. Os estudantes discutiram possíveis embalagens para proteger batatas chips do impacto de um livro com três mil páginas. Por fim, eles tiveram que criar soluções para as raízes dos problemas levantados, utilizando o Brainstorm como forma de cocriação.
“Os temas trabalhados durante os encontros do Jovem Mundo Melhor são sempre relacionados ao poder de solucionar problemas e ao potencial do trabalho em grupo”, enfatiza. Ele comenta que o número de participantes foi grande. “Alguns jovens sentem vergonha, mas todos participaram de todas as atividades propostas. Recebemos feedbacks ótimos das instituições falando que já veem formas de aplicar as ferramentas e dinâmicas em seus espaços”, destaca.
De acordo com Andréia Aparecida Beraldo, facilitadora da Quíron Educação, esclarece que a metodologia da entidade se baseia em quatro pilares. “São os mesmos fundamentos da UNESCO: ser, no qual trabalhamos autoconhecimento e propósito; social, em que são trabalhados temas de liderança, trabalho em equipe e capacidade de transformação social; inovador, em que falamos sobre criatividade e ensinamos ferramentas como o Design Thinking e o Oceano Azul; e empreendedor, que é sobre tirar ideias do papel, ser um realizador, levar para prática os sonhos e se sentir capaz para resolver as questões que considera importante no mundo”, frisa.
Ela conta que o maior diferencial da metodologia da Quíron é o protagonismo. “Todas as nossas formações possuem muita prática, pois acreditamos que é fazendo que realmente aprendemos. Os jovens são sempre levados a realizar desafios, e para isso utilizam as ferramentas que mostramos a eles”, ressalta.
