Mantenedor do IMM esteve com Fernando Francischini na última terça-feira levando reivindicações e propondo soluções
06/02/2015
O mantenedor do Instituto Mundo Melhor (IMM), Marcio Pauliki esteve com o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP/PR), Fernando Francischini. O encontro aconteceu na manhã da última terça-feira (03) e foram discutidas várias reivindicações na área de segurança pública e reintegração social de egressos.
A Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) conta com uma unidade da Salas Virtual, do Instituto Mundo Melhor (IMM). Os detentos do regime semiaberto recebem qualificação profissional com redução parcial de pena. A cada 12 horas de curso, o detento reduz a pena em um dia. Através do Ambiente Virtual de Aprendizagem Mundo Melhor (AVA), são ofertadas mais de 90 opções de cursos na área de administração, empreendedorismo, saúde, bem-estar, informática e línguas.
“Acredito que um mandato deve ser, obrigatoriamente, a extensão de um trabalho que já é desenvolvido na comunidade. Tenho muito orgulho de ser um dos idealizadores e ex-presidente do IMM. Fiz questão de colocar à disposição da SESP/PR a nossa estrutura e sugerir que o projeto Sala Virtual seja levado para todo o Paraná. Os detentos retornarão para o convívio em sociedade, a nossa obrigação é permitir que o egresso tenha condições de se reinserir no mercado de trabalho e levar uma vida digna”, frisa Pauliki. Ele ouviu do secretário da SESP/PR que existe intenção de ampliar o projeto para as demais penitenciárias paranaenses.
De acordo com Luiz Francisco da Silveira, diretor da PEPG, a entidade pode ser considerada como privilegiada apesar de todas as dificuldades enfrentadas. “No ano passado, a segurança pública viveu um contexto bastante complicado, mas nós não tivemos nenhuma crise, não registramos rebeliões e nem depredação do patrimônio púbico. O mérito é do esforço de todos os funcionários. O agente penitenciário precisa ser valorizado e respeitado pelo trabalho que desenvolve para a reintegração dos egressos.”, conta.
O Ministério da Justiça, através do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, atestou a importância das ações do IMM que oferecem capacitação aos presidiários recomendando que o projeto seja levado para todo o território nacional.
