Participam cerca de 50 moradoras dos bairros Santa Mônica e Santa Lúcia
02/09/2014O Instituto Mundo Melhor (IMM) e a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) deram início ao curso de ‘Técnicas de conservação de alimentos, panificação e boas práticas de fabricação’, na tarde da última terça-feira (02). Participam cerca de 50 moradoras dos bairros Santa Mônica e Santa Lúcia, localizados nas proximidades do campus. O curso será ministrado pelos professores Giovana Pietrowski, Sabrina Rodrigues, Maria Carolina Ribeiro, Luis Alberto Chaves Ayala e José Luiz da Trindade.
O treinamento terá duração de 56 horas divididas em 14 encontros. Serão ministrados conteúdos de panificação, confeitaria, modo de utilização dos ingredientes, operação dos equipamentos, higiene e boas práticas de fabricação. Além de conhecer o processo de fabricação de pães, as participantes aprenderam a fazer geléias, doces de caldas e conhecer receitas próprias de doce de leite e requeijão cremoso. As aulas acontecerão toda terça e quarta-feira, das 13h30 às 17h.
De acordo com o presidente do IMM, Jeroslau Pauliki, o objetivo é oferecer capacitação para que as pessoas possam melhorar de vida. “Nós somos parceiros das pessoas que querem aprender noções profissionais além daquilo que já conhecem. Esses cursos fazem com que as pessoas saiam para o mundo com condições de enfrentar com mais tranquilidade a comunidade de forma geral”, enfatiza. Ele reforça que o treinamento poderá contribuir para a geração de renda para a família das participantes. “Quanto mais a gente aprende, melhor é para a nossa vida futura. Esse curso abre a possibilidade, até mesmo, de vocês abrirem uma padaria. Porém, é preciso aprender primeiro antes de se atirar. A gente só consegue mandar naquilo que sabemos fazer”, ensina.
Organizador do curso, professor Luis Ayala, argumenta que o propósito do curso é muito mais motivacional do que profissional. “É uma capacitação de curta duração onde são explanados os conhecimentos básicos. O objetivo é ser o iniciador de uma formação mais aprimorada”, afirma. Ele comenta que a ideia surgiu há dois anos e que alguns dos ex-alunos conseguiram montar um negócio próprio no segmento.