IMM participa de audiência pública sobre Justiça Restaurativa

A segunda edição do livro 'A Educação para a Paz como caminho para a infância' foi apresentada durante o evento

10/04/2015

IMM participa de audiência pública sobre Justiça Restaurativa

Com o intuito de promover ações voltadas para a criação de uma cultura de paz e resolução de conflitos, o Instituto Mundo Melhor (IMM) participou de uma audiência pública para discutir os temas da Justiça Restaurativa e da Cultura da Paz.

“Os conflitos são inerentes ao convívio em sociedade, é parte da nossa missão trabalhar para que as pessoas consigam resolvê-los de forma pacífica. O incentivo à conciliação está presente em todos os projetos que desenvolvemos”, afirma o presidente do IMM, Jeroslau Pauliki.

Durante o evento, foi entregue a segunda edição do livro 'A Educação para a Paz como caminho para a infância', em parceria com o Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências da Universidade Estadual de Ponta Grossa (NEP/UEPG). O coordenador do NEP, Nei Alberto Salles Filho, destaca que o número de relatos praticamente dobrou. “Quanto mais houver a catalogação de boas experiências e boas práticas, melhor. Além disso, os relatos possuem um viés regional e retratam o dia a dia dos profissionais da educação. Nós decidimos produzir o livro impresso e em formato pdf para ter uma maior disseminação e desdobramento pela internet”, explica. Ele acrescenta que a educação para a paz já aparece no Plano Nacional da Educação como uma das estratégias que podem contribuir para a aprendizagem.

O evento foi promovido pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pelo Conselho Parlamentar da Cultura da Paz, pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e pela Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania. A audiência pública aconteceu no dia 25 de março, no Plenarinho. Estiveram presentes o desembargador Roberto Portugal Bacellar e a juíza Laryssa Angélica Copack Muniz, do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC). Foram discutidas as iniciativas do poder judiciário que promovem a conciliação entre vítimas e agressores, de maneira a encontrar consensos e conscientização das responsabilidades pelas partes.