Profissionais da saúde e da assistência social participaram de dinâmicas e discussões
22/08/2014Cerca de 100 profissionais da área de saúde e assistência social participaram de um novo encontro presencial promovido pelo projeto Jovem Mãe, do Instituto Mundo Melhor. A diretora geral da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP), Luiza Tatiana Forte, falou sobre ‘álcool drogas e enfrentamento da violência’. Os integrantes da iniciativa participaram de dinâmicas e discutiram o tema.
O Hospital Pequeno Príncipe é referência no tratamento de crianças e adolescentes, de 0 a 14 anos, vítimas de alguma forma de violência ou abuso através do Projeto Proteger. “Nós procuramos intervir nessa realidade de modo a proteger crianças em situação de risco e impedir que novos casos aconteçam. Psicólogos, médicos e demais profissionais da área da saúde capacitam professores, alunos, pais e comunidade em geral para perceber sinais de violência contra crianças e adolescentes”, explica Luiza.
Somente a entidade recebe de quatro a seis casos por semana que são imediatamente identificados e outros quinze são inseridos no protocolo como suspeita. “Crianças sem limites são um sinal de alerta. Todo comportamento fora do esperado para a faixa etária deve ser avaliado”. Ela conta que o projeto está focado na violência intrafamiliar e os pais são convidados a participar e recebem acompanhamento. “A violência está em todos os níveis sociais, ela é uma epidemia silenciosa. A gente aprende culturalmente que o que acontece entre marido e mulher, ninguém mete a colher. Precisamos ter a consciência de que a omissão é crime. Denunciar é uma responsabilidade de todos”, destaca.
O próximo encontro já está marcado para o dia 29 de outubro. A Faculdades Pequeno Príncipe é parceira na ministração dos módulos e na certificação do projeto. O Jovem Mãe atua em 21 cidades atendendo profissionais que trabalham com as adolescentes grávidas.
Nevicom
O Núcleo de Estudos da Violência Contra a Mulher da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Nevicom/UEPG) também apresentou as ações de intervenção que desenvolve. Além de palestras com o objetivo de promover o empoderamento da mulher, a entidade também realiza grupos de discussão com homens apenas através da Lei Maria da Penha.