Foram analisados estudos de caso e discutidas as políticas relacionadas à gravidez na adolescência
05/06/2014
O projeto Jovem Mãe, do Instituto Mundo Melhor (IMM), promoveu um novo encontro presencial. Participaram cerca de 100 profissionais da área da saúde e assistência social. O tema discutido foi ‘Estudos de caso e clínica ampliada - uma oportunidade de conhecer novas experiências’. O objetivo foi levantar soluções para o enfrentamento, encaminhamento e acompanhamento dos casos de gravidez na adolescência a partir da valorização dos ativos que já existem no município.
A Faculdades Pequeno Príncipe (FPP) é parceira na ministração dos módulos e na certificação do projeto. O encontro foi conduzido por Patrícia Rauli Forte, diretora geral, Luiza Tatiana Forte, coordenadora de extensão e Silvia Regina Hey, psicóloga e docente da FPP. Elas dividiram os profissionais participantes em equipes heterogêneas. Cada equipe relatou um caso e passou para que os companheiros solucionassem elencando as estratégias e políticas disponíveis. Depois disso, o caso voltou para a equipe de origem que acrescentou iniciativas e ferramentas de saúde.
De acordo com Luiza Tatiana Forte, foram usados casos reais, resguardada a identificação. “Isso foi bem interessante, pois nós queríamos dados da realidade. Durante a roda de conversa, os profissionais puderam conhecer as estratégias e políticas de saúde disponíveis nos outros municípios”, explica. Ela destaca a troca de ideias e o compartilhamento de experiências. “A cada encontro o projeto fica mais rico para os profissionais e para nós”, assinala.
A criatividade para solucionar os casos apresentados foi destacada por Silvia Regina Hey. “Os municípios, muitas vezes com poucos recursos, fazem bastante coisa e sempre têm algo interessante para apresentar”, frisa. Ela acrescenta que é preciso explorar essa riqueza. “Nós não queremos capacitá-los ou ensinar uma nova técnica, mas sim sistematizar o que eles já sabem”, afirma.
O encontro do Jovem Mãe aconteceu no último dia 28 de maio, no Centro de Desenvolvimento Mercadomóveis. Atualmente, o projeto atende 21 cidades paranaenses.
